

Donald Trump e Elon Musk eram água e óleo em 2016. Enquanto um magnata defendia mais refinarias de petróleo (“grandes geradoras de emprego”) no seu caminho à Casa Branca; o outro dizia que aquele “não era o candidato certo”, obviamente porque petróleo não lhe interessava – Musk é dono da Tesla, fabricante de carros elétricos. Mas o destino é irônico: hoje eles estão lado a lado. Ao mesmo tempo em que grandes corporações de tecnologia, como Apple e Google, torciam o nariz para o recém-empossado presidente, ele convidou o sul-africano para participar do conselho empresarial de seu governo. De bom grado, Musk aceitou. Moral da história: a política da vida real é bem diferente daquela dos livros.
A pequena fábula não é exclusividade dos Estados Unidos. Na maior parte do mundo democrático, isso inclui o Brasil, a relação entre empresas e governo caminha na corda bamba, se equilibrando em meio a sopros impiedosos dos críticos – de um lado, os que classificam o governo como um mero vampiro sugador do empresariado; do outro, os que veem as empresas como lobos à espreita da presa fácil chamada dinheiro público. Ambos estão errados. Bem calibrada, a harmonia entre grupos privados e estado “cria empregos, desenvolve setores e mobiliza uma indústria nacional competitiva”, definiu a The Economist.
Aqui reside a função exata do profissional de Relações Governamentais: fazer as partes usarem empatia, calcarem os sapatos uma da outra, ver as vantagens de um bom relacionamento, enfim, construir pontes.
Somos engenheiros do amanhã, criadores de oportunidades, tradutores de pensamentos e aproximadores de visões.
FONTE: EDGARD USUY, diretor regional da Abrig.
Murilo Gouvêa dos Reis. Advogado empresarial. Especialista em Direito do Trabalho. Mestre em Relações Internacionais.
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